
Nos últimos dias, investigações da Polícia Federal revelaram um plano de supostos integrantes das Forças Armadas para atentar contra figuras importantes da política brasileira, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Alexandre de Moraes, e outras autoridades. Segundo as informações apuradas, o grupo tinha intenções de enfraquecer o governo eleito em 2022, seguindo motivações políticas relacionadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. As ações incluíram operações denominadas como *Tempus Veritatis*, iniciadas em fevereiro deste ano, que permitiram identificar redes de militares treinados em operações especiais. A nova fase aprofundou investigações, expondo comunicações entre os envolvidos que tratavam de estratégias e codinomes para ocultar os alvos. De acordo com as investigações, o grupo considerava métodos sofisticados para os ataques, variando de químicos a explosivos, e chegou a planejar datas específicas. Um nome frequentemente citado é o general Braga Netto, que teria permitido reuniões em sua residência onde o plano foi discutido. Além disso, documentos apreendidos indicaram que o objetivo era criar um cenário de instabilidade política para manter a estrutura de poder anterior ao governo Lula. Essas descobertas desencadearam uma operação que resultou em prisões preventivas e medidas cautelares contra envolvidos, incluindo ex-militares e um agente da Polícia Federal. Entre os presos, estão nomes com histórico de alto escalão, reforçando o impacto das investigações. A PF continua monitorando as conexões políticas e financeiras por trás do caso. Essa situação traz implicações significativas, tanto no campo jurídico quanto no político, ao levantar debates sobre segurança institucional, democracia e o uso de redes extremistas em busca de fins ideológicos. Mais informações podem ser conferidas em fontes como O Globo e O Povo