
Ser ateu, não é só não aceitar ter de entrar em repartições públicas e ser forçado a ver a imagem de um homem agonizando em uma cruz, cravado por pregos; discordar da mensagem: “Deus seja louvado” impressa em nosso dinheiro; ficar indignado ao ser comparado à radicais com cunho em magia negra; não admitir a divindade de Cristo; não aceitar a existência do céu e do inferno; recusar milagre; repudiar o caráter divino da bíblia, ou qualquer outro tipo de manifestação religiosa menos popular. Ser ateu, é também caracterizar-se pela ausência das convicções que constituem o repertório mental dos crentes nas religiões teológicas, ou pela negação delas. Em suma, não acreditar em deus não basta para ser ateu. Pois ser ateu, não é uma simples oposição, ou rebeldia contra uma crença. Ser ateu, vai muito além até mesmo de buscar todos os elementos possíveis que possam manter nossa descrença.