
Ser humanista secular, não só ter uma postura filosófica que abraça a razão humana, a ética, a justiça social e o naturalismo filosófico, ou só rejeitar especificamente o sobrenatural, as pseudociências com seus dogmas e suas tradições. É também viver centrado nos interesses, ou valores humanos, para buscar constantemente a verdade objetiva, tendo entendido que a nossa imperfeita percepção dessa verdade é constantemente alterada por novos conhecimentos e experiências que nos livra de ilusões, superstições e ideologias, quer religiosas, políticas, ou sociais, que devem ser avaliadas e testadas em foro íntimo, em vez de simplesmente aceitas quando impostas por uma questão de fé. Por isso, ser humanista, é ter posições filosóficas que buscam as soluções de problemas humanos em seres humanos em vez de deuses, até porque o Humanismo, é uma filosofia que normalmente rejeita o sobrenatural e dá ênfase à dignidade do indivíduo e ao seu valor e capacidade para a autorrealização pessoal através do uso da razão, que nos faz ver que se filosofar é uma fase da vida que a abandonamos apenas no túmulo, não devemos incutir a teologia em mentes infantis, se ela as prendem ao berço da imaturidade.