
Esta semana viajamos até à Transilvânia para conhecer o Conde Drácula, de Bram Stoker.
É considerado um cântico sombrio da noite eterna. Entre névoas densas e castelos esquecidos, o Conde ergue-se como um espectro de elegância e horror, uma presença que seduz antes de destruir.
O sangue é sua linguagem, o desejo a sua condenação.
Nas páginas deste romance, o medo respira devagar, infiltrando-se como uma bruma pelos recantos da alma.
É uma obra onde o tempo se detém, onde a morte ganha forma e o amor perde-se na escuridão.
Porque em Drácula, a sombra é eterna… e o coração humano, o seu banquete.
Mas Stoker não vive apenas em Drácula: nos seus contos de terror e arrepios, o sobrenatural espreita em cada recanto, revelando que o verdadeiro horror habita dentro de nós.
Entre a névoa e o silêncio, a sua escrita transforma o medo em arte e a escuridão, em eternidade.