
A compaixão, frequentemente vista como uma virtude transformadora, é uma manifestação da alma a serviço da diminuição do sofrimento dos seres que promove empatia e solidariedade. A compaixão é considerada essencial nos campos da saúde e dos relacionamentos humanos. Ela ganhou notoriedade com o budismo e tornou-se um aspecto a ser desenvolvido por nós especialmente em momentos de crise, sofrimento, injustiças e guerras como este que vivemos. Inúmeros estudos da genética e da sociologia são unânimes em afirmar que nós humanos só fomos capazes de ir tão longe, em razão da capacidade de sermos compassivos uns com os outros. Entretanto, em sociedades neoliberais, a compaixão tem sido usada apenas como instrumento para soluções individuais, mantendo o sistema adoecedor e injusto intocado, ao invés de buscar solucionar as causas estruturais do sofrimento humano. Eu gostaria de conversar sobre a compaixão de forma ampla, reconhecendo seus limites, sobretudo quando ela se torna um produto mercantilizado através das práticas de autocuidado, e integrar suas dimensões genuínas e as implicações dela nas nossas vidas.
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