
A disseminação de notícias falsas que objetivam difamar pessoas não é fenômeno que surge na contemporaneidade. No entanto, a constante referência a tal prática ocupa com maior intensidade o cenário atual por meio das mídias impressas, digitais, sonoras e televisivas. De fato, se há um traço comum que hoje observamos na caracterização que, sobretudo, a imprensa faz acerca das fake news é seu caráter escrito. Ora, esse escrito é disseminado via redes sociais, e-mails e aplicativos digitais. Assim, tendo como pano de fundo as implicações catastróficas que as fake news têm gerado nas diferentes sociedades do globo, pretendo elaborar a discussão acerca dos problemas que o grafema sem questionamento origina. Para isso, irei traçar um paralelo entre a tragédia euripideana Hipólito e o diálogo Fedro, de Platão que, de modo confluente, desenvolvem uma reflexão acerca das consequências nefastas oriundas da crença na palavra escrita, sem investigação prévia. Com efeito, penso que tanto o Hipólito quanto o Fedro apontam para a diferença essencial entre diálogo e grafema e, nesse sentido, para a necessidade da mobilidade dialógica frente à estática do escrito.
Live ocorrida na quinta-feira, 17/09/2020, às 11h da manhã (horário de Brasília) na página facebook.com/projetoconjectura
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