
G.H. sente nojo e repulsa ao esmagar a barata, mas, aos poucos, o horror se transforma em um fascínio hipnótico. O inseto deixa de ser apenas um ser desprezível e se torna um portal para uma percepção mais profunda da existência, conectando-a ao indizível e à matéria bruta da vida. Nesse confronto, a experiência é tanto física quanto espiritual, levando G.H. a se dissolver no medo e na repugnância, sem alívio ou redenção, apenas diante da essência crua da existência.