
Chê! Muita gente me pergunta como foi que eu conheci a Sílvia Helena. Pois bem. Hoje eu vou revelar esse mistério.
Foi no tempo que eu estudava na Fabagur. Faculdade de Bagualogia de Uruguaiana.
Mas não! Ela não estudava lá. Ela trabalhava na cantina. Fazia xis.
Acho que foi aquele cheiro de bacon no cangote dela que me engatou. Foi amor a primeira cheirada.
O xis dela era o mais famoso de todo campus. Até porque só tinha o dela mesmo. Era o único.
Mas ela fazia um xis chamado xis tropeiro bagual que era bucha.
Era do tamanho de uma calota de Fusca mais ou menos.
E tinha de tudo ali dentro. Bacon, calabresa, churrasco, batata frita e até repolho!
O camarada que conseguisse comer dois xis daquele não precisava pagar a conta. Mas nunca ninguém conseguiu tal façanha. Aliás, a única pessoa que conseguiu foi a própria Silvia Helena!
E que apetite que aquela mulher tinha. Depois da aula, a gente jantava lá na cantina, ela comia o xis dela e ainda me pedia um pedaço do meu!
Dizem que por traz de todo grande homem sempre tem uma grande mulher. No meu caso não é diferente! E bota grande nisso! Enorme! Que barbaridade!