
Pedro Miguel Santos fala-nos do trabalho meticuloso e aprofundado de jornalismo de investigação do orgão independente Fumaça, do qual faz parte. Pedro explica-nos os seus métodos de trabalho, sobre como lidar com o erro e com a mudança de trajectória.
Depois, conta-nos um pouco sobre o seu último trabalhos: a série “Exército de Precários”, que aborda os problemas das empresas de segurança em Portugal, da precariedade laboral e da exploração que os seguranças enfrentam.
Pedro alerta-nos ainda para o cuidado que é necessário no jornalismo na qualificação e uso de adjectivos para descrever acontecimentos e, principalmente, pessoas.
Aconteceu em Aljezur, a 6 de Junho de 2021.
BIOGRAFIA
Cheguei à Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, do Politécnico de Leiria, para me licenciar em Comunicação Social e Educação Multimédia e tive o privilégio de ser um dos fundadores da rádio universitária IPlay. Durante meia dúzia de anos, estive na revista VISÃO, até que me cansei de ser trabalhador precário, a falsos recibos verdes, e deixei a profissão. Achava eu. Fui trabalhar para o projeto Rios Livres, da associação ambientalista GEOTA. Mas conheci o Fumaça e voltei a acreditar que era possível fazer o jornalismo que sempre achei importante ser feito. Despedi-me. E aqui estou, de alma e coração.