A guerra entre Irã e Israel, em seu quinto dia, intensificou-se com ataques e contra-ataques diretos nas últimas 12-24 horas. Israel atingiu a instalação nuclear subterrânea de Natanz e locais de mísseis no oeste do Irã, alegando ter matado o Major-General Ali Shadmani, principal comandante militar iraniano, e atingido a TV estatal. O Irã relatou 224 mortos e 1.277 feridos, a maioria civis. Em retaliação, o Irã lançou uma "nova e mais poderosa onda de ataques de mísseis" contra Israel, com impactos em Herzliya, Tel Aviv e Jerusalém, causando cinco feridos leves e 24 mortos em Israel.
Politicamente, o Presidente Donald Trump adotou uma retórica agressiva, mas vetou um plano israelense para assassinar o Líder Supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei, buscando evitar uma escalada regional maior. Legisladores dos EUA buscam limitar os poderes de guerra de Trump. Internacionalmente, há apelos generalizados por contenção de líderes como Emmanuel Macron (França), Xi Jinping (China) e da Alemanha e Rússia. A Jordânia desempenhou um papel decisivo na interceptação de mísseis iranianos, e a Europa, antes crítica a Israel por Gaza, agora reconhece o programa nuclear iraniano como uma "ameaça existencial", o que representa uma vitória diplomática temporária para Israel.
Estrategicamente, Israel visa impedir o Irã de adquirir armas nucleares, mas análises sugerem que os ataques militares podem, paradoxalmente, fortalecer a determinação do Irã em buscar armamento nuclear. A opinião pública israelense apoia a operação, enquanto no Irã, ataques externos podem unir o público em torno do regime, apesar do descontentamento interno. Os ataques israelenses também causaram "graves danos" às milícias proxy do Irã.
Economicamente, o conflito gerou volatilidade. Os preços do petróleo subiram significativamente (WTI para US$ 75,05/barril, Brent para US$ 74,23/barril) devido a preocupações com interrupções no fornecimento, especialmente no Estreito de Ormuz. Os mercados de ações globais caíram, com perdas em setores como companhias aéreas, tecnologia e energia solar, e ganhos para produtores de petróleo e empreiteiros de defesa. O ouro e o dólar se valorizaram como refúgios seguros.
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