
O pacote fiscal de Fernando Haddad para 2025, que visa arrecadar R$ 20 bilhões e corrigir distorções tributárias, propõe a taxação de investimentos como LCIs/LCAs e o aumento da tributação sobre apostas esportivas. No entanto, as medidas enfrentam forte oposição de diversos grupos: políticos, que defendem cortes de gastos em vez de novos impostos; setores econômicos como agronegócio, imobiliário e financeiro, preocupados com o impacto em suas operações; e segmentos sociais, que criticam o fim da isenção de IR para pessoas com doenças graves. Apesar da disposição de Haddad para o diálogo e de sua defesa das propostas como promotoras de justiça tributária, especialistas preveem uma tramitação legislativa desafiadora, com alto risco de desidratação ou rejeição, refletindo uma complexa batalha política e econômica.
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