É atriz, contadora de histórias e mediadora de leitura com atuação em biblioteca escolar há quinze anos. Idealizadora dos projetos de contação de histórias para crianças Canta e Conta e do Histórias Inventadas; e, para adultos, o Coletivas. Em 2020, junto às demais integrantes do grupo Coletivas, criou o projeto Em Cena Na Quarentena, oferecendo sessões de histórias on-line para o público adulto, mediante contribuição solidária. O projeto já teve sete edições, sempre com boa procura de público pagante, expandindo os horizontes de vozes e narrações.
Poeta de rua, multiartista, pesquisador de literatura e rua. Mineiro de certidão e sotaque, radicado na garoa paulista. Cursou direção teatral pela Escola Livre de Teatro de Santo André. Cursa o último ano em Letras pelo Instituto Singularidades. Criador do projeto Guardanapos Poéticos que, desde 2012, realiza intervenções literárias urbanas com criação de poemas e microcontos ao vivo a partir de depoimentos do público. Em 2014, criou a [CUBO] – Microbiblioteca de Micronarrativas, a primeira biblioteca com acervo dedicado à produção de micronarrativas brasileiras. É autor de livros de contos e poemas com publicação e distribuição independentes. Seus textos foram adaptados para o teatro, dança e audiovisual. Desde 2013 integra o elenco do Grupo Sobrevento. Na pandemia, adaptou suas ações de rua para o on-line: espetáculos com o Grupo Sobrevento, workshops de escrita e projetos como o Postal Falado, em que, a partir de um descritivo de um local pelo público, ele cria poemas e um ilustrador desenha um postal em 5 minutos. E ele continua colhendo histórias para fazer poesia, agora pela Internet.
A Casa Japuanga é uma moradia coletiva e também um território cultural autônomo. Dois dos moradores da Casa, o pianista, compositor e advogado José Vieira e Ritamaria, cantora e música-educadora, buscam ressignificar as relações de moradia e de fruição cultural, abrindo a casa para as mais diversas expressões: shows deles mesmos e de artistas convidados, oficinas, vivências, cursos, rodas de conversa, que se sustentam com contribuições voluntárias do público presente, de recursos de editais culturais e com outras formas criativas de troca. Com a pandemia, a programação on-line vem, aos poucos, se reestruturando, reafirmando a Casa como um espaço de convívio, de trocas significativas e de experiências, como oficinas, transmissões de shows e realização de eventos. O desafio do on-line é que a Casa Japuanga também caracteriza-se pela relação com o alimento: a cada evento, busca-se nutrir também o corpo, harmonizando e ampliando a experiência através dos aromas e sabores que surgem na cozinha — não por acaso, o ponto central da casa. Na programação on-line, os organizadores sugerem aos participantes as comidas e bebidas ideais para fruir cada evento.
O casal de atores criou espetáculos on-line e minisséries, onde o tema é o comportamento na pandemia, sempre de forma poética ou bem-humorada. José e Bárbara, confinados em casa na pandemia, criaram a minissérie de humor NA CAMA. Todos os episódios acontecem na cama/quarto, onde discutem, alimentam-se e trabalham.
Com o grupo C A S A_coletivo de arte,José está na segunda temporada do espetáculo teatral on-line Música Desaparecendo no Rosto, a respeito de um homem que passa a viver apenas em função das redes sociais.
Bárbara criou o curso Práticas Criativas para Inventar Mundos, e o espetáculo Experiência-Psico-Riso-Mágica, um “atendimento psicológico” bem-humorado.
Os espetáculos, antes transmitidos gratuitamente nas redes sociais, agora são chamados para apresentações pagas em festivais e outras programações culturais.
Caio Laser é músico (Black Mantra, Banda Cigarra, Black Brasa, Trio Iafelice, Pomarolla Soul, entre outras) e produtor. É cofundador da big band de funk e soul instrumental Black Mantra, com dois álbuns, dois EPs e dois discos de vinil autorais já lançados. Iniciou-se nos estudos do contrabaixo em 2002 e atua tocando, produzindo e dirigindo projetos musicais desde então.
Paralelo à música, graduou-se em Audiovisual e também atua como videomaker, diretor de fotografia e editor em conteúdos audiovisuais desde 2012 para diversos segmentos: música, artes, publicidade, entretenimento, esportes, moda, gastronomia, etc., trabalhos que continuou desenvolvendo na pandemia, além de lives de seus projetos musicais.
Com a pandemia, explora todos os seus talentos e tem atuado na produção de vídeos e na edição de conteúdos audiovisuais, e segue tocando contrabaixo em apresentações solo e com bandas.
A música sempre esteve presente no cotidiano de Renata e Léo. Filhos de pai saxofonista, flautista e clarinetista, e de mãe cantora e violonista, o contato com a linguagem musical deu-se desde muito cedo. Na pandemia, ambos levaram seu trabalho para as plataformas digitais. Renata com aulas de canto e espetáculos solo de humor e lives com a banda Bolero Freak. Léo com aulas de baixo e criando trilhas para mídias digitais, além de seguir com a pré-produção de seu novo disco Enfant Terrible e lives divulgando suas músicas.
Renata Versolato, além de solista em canto, atua como backing vocal. Faz shows em casas noturnas de Sampa e participa de gravações de discos e jingles. Como atriz, atua em musicais de grandes produções. Formada em Humor, com sua personagem palhaça Popota apresenta-se para o público infantil em espetáculos solo e em peças teatrais. Também trabalha com sua banda autoral Bolero Freak.
Léo Versolato é artista, produtor musical e compositor de sua obra autoral, mas também compositor de músicas para cinema, publicidade, teatro e mídias digitais. Seu primeiro disco autoral "Santo Bom” foi pré-selecionado para o Prêmio da Música Brasileira.
Ailton Guedes é ator, contador de histórias, arte-educador, curador e produtor cultural. Graduado em Letras, é pós-graduado em “A Arte de Contar Histórias”, com cursos de extensão em Arte-educação e Incentivo à Leitura e em Teatro e Sociedade.
Formado no curso de atuação do CPT/SESC sob orientação do mestre Antunes Filho, fez diversos outros cursos nas áreas das artes cênicas, literatura e produção cultural. Atua profissionalmente no meio artístico e educacional desde 2001 e, em 2020, com a pandemia, migrou com alguns projetos para as plataformas virtuais, como as narrações para adultos, com o grupo Alcateia Narrativa, e desenvolveu outros especificamente para elas, como o canal infantil “TV Zazou”, com o Coletivo Fileira 3, e a versão on-line do espetáculo teatral A Pena de Wilde,em que dirige, produz e atua. Em abril, o espetáculo Zazou estreou presencialmente no Teatro Alfa, com a reabertura gradual dos espaços e cuidados sanitários compatíveis.
Escritora e narradora de histórias, é graduada em Direito, pós-graduada em Direitos Humanos com foco nos direitos da criança e do adolescente. Alia conhecimentos jurídicos ao trabalho de mediação de leitura e formação de educadores. É criadora da página Mulheres que Leem Mulheres. Tem vários livros publicados para diversos públicos, entre eles: Princesa de Coiatimbora; Aventuras de Pinóquio; Minha Vida Não é Cor-de-Rosa (juvenil), premiado pela Biblioteca Nacional; e Que Culpa é Éssa?, de poesia adulta. Durante a pandemia, lançou o livro Canção de Ninar Mamãe e Papai, conduz workshops para educadores e criou a revista virtual e podcast Toda Hora tem História, veiculado todas as terças-feiras no Spotify.
Ele vive de arte, mesmo na pandemia. Desde 2016, tem seu próprio ateliê de pintura e design com a temática da cultura afro, contextualizando as diversas vertentes, como estudo de tribos, até temas atuais como o conceito estético do Afropunk — reconhecidas nacional e internacionalmente — e comercializa sua arte para pessoas de baixa a alta rendas. Como diz ele: “se a temática interessa e o preço é possível, todos compram arte”.
Começou em 1999 como grafiteiro e ilustrador, formado em design gráfico. Em 2011, partiu para a street art, ao aplicar ao graffiti técnicas de pintura em tela. A notoriedade e importância social de seu trabalho permitiu que Thiago CONSP transitasse entre diversas linguagens visuais e cidades brasileiras. Empreende como artista tanto no campo presencial, quanto virtual.
O par de inventores cria produtos com a sua arte. A Mala Ateliê, produto muito bem recebido pelo público, estreou em julho de 2020, e é vendido para as crianças que exploram as artes em suas casas. A Mala Ateliê é o resultado de uma pesquisa que partilha depoimentos de pessoas sobre o que carregam em sua mala, em especial artistas, educadores e crianças. As Malinhas Ateliê levam para as crianças a oportunidade de perceber os espaços e as coisas, experimentar e inventar sozinhas e em conjunto, construir conhecimentos brincando. São apresentadas em ciclos e compõem uma coleção.
Julli é artista-educadora e atelierista, cantora e compositora, engajada na área desde 1998, premiada por seu trabalho dentro da Educação. E Gui é inventor, artista e cenógrafo, engajado na área com produções em diferentes Bienais de Arte de São Paulo, associado a artistas internacionais. Hoje, atua com Julli na invenção das Malinhas Ateliê e conta com sua oficina MataAMP para produção destas invenções
Compositor, cantor, guitarrista da banda homônima e produtor cultural natural da República Democrática do Congo, Yannick iniciou seu trajeto em São Paulo em 2016, com o projeto Congo Ancestral, para responder a uma grande demanda do povo brasileiro em relação à compreensão e conhecimento das culturas africanas. Mantendo o posicionamento de dar visibilidade à música africana, especialmente na capital paulista, em 2017 realizou a primeira edição do ”Festival Musiques D’ Afrique”, primeiro festival de músicas africanas executadas pelos africanos residentes em São Paulo. No mesmo ano, criou o ”Gringa Music”, um palco móvel de música onde se apresentam os músicos imigrantes residentes em São Paulo, visando ampliar o cenário de diversidade cultural e criar um espaço que contempla os múltiplos sotaques musicais na cidade — já em sua quarta edição, realizada durante a pandemia. Também realizou uma temporada de seis edições do projeto Congo Ancestral, ambas por meio de editais ProAC.
A dupla cria diferenciais diferenciais para a contação de histórias: on-line, por WhatsApp, em libras e itinerando com o “Casulo Viajante”, uma Kombi literária recheada de livros e histórias para a infância, que circula pelo Estado desde 2017.
Na pandemia, criaram o Teletransporte de Histórias, com lives e leituras compartilhadas no YouTube. Um outro projeto é "uma história de presente", que é contada pelo WhatsApp, depois de um diálogo com quem será presenteado(a), para saber mais dele(a) e escolher uma história sob medida.
Brunna também é integrante do gRUPO êBa - narração de histórias em Libras e português; Renato é guitarrista e violonista da Banda Nã.
Em 2015, os artistas e educadores Angela Castelo Branco e Giuliano Tierno reformaram e criaram o imóvel A Casa Tombada - Lugar de Arte, Cultura e Educação, abrigando salas de aula, jardim, ateliê, biblioteca, cozinha, espaço para o convívio e descanso, exposições, cursos e conversas em diferentes formatos. Com a pandemia, as portas d’A Casa Tombada física se fecharam, abrindo caminhos para A Casa Tombada-Nuvem, com cursos que acontecem em uma plataforma on-line. Mudaram-se para o interior de São Paulo e seguem inventando caminhos para possibilitar o estudo, o cuidado de si, a partilha de saberes, mantendo sempre A Casa, agora na nuvem, como um dispositivo de encontro, como um lugar onde nos encontramos com nossos fundamentos.
A cantora desenvolve sua carreira valorizando os ritmos e musicalidade do Oriente Médio, suas bases criativas.
Mah Mooni é de Teerã, capital do Irã. Desde criança, suas grandes paixões eram as artes e o canto. Mudou-se para o Brasil em 2012, em busca de liberdade e com o desejo de fazer as suas próprias escolhas na vida, já que naquele país as mulheres não podem se apresentar sozinhas em palcos. Em 2017, juntou-se à multicultural Orquestra Mundana Refugi, de Carlinhos Antunes. Apresentou-se com sua banda “Um Sonho“ e em outras bandas como cantora; na banda “Kereshme”, formada por Gabriel Levy; na banda de mulheres “Al Tananir”, fundada por Renata Mattar; e na banda “Brisa do Oriente “ formada por Daniel Szafran.
Seu ritmo de trabalho continua intenso durante a pandemia, incrementando suas participações em grupos nacionais e internacionais, viabilizadas pelas plataformas digitais.
Mariama, guineense, é musicista, bailarina e cantora. Assane, senegalês, é percussionista e monta e comercializa instrumentos musicais africanos. Mariama realiza trabalhos artísticos culturais com oficinas, workshops e espetáculos, difundindo a cultura do Oeste africano, no que é acompanhada por Assane na percussão.
É fundadora e diretora artística do Mariama Camara Limanya de Dança Africana. Canta e dança na Orquestra Mundana Refugi,de Carlinhos Antunes, e no Músico Cidadão, de Leo Bianchini.
Durante a pandemia Mariama migrou sua arte para o on-line: participou do espetáculo “Bella Ciao" com Orquestra Mundana Refugi, ministrou aulas de dança para o Centro Cultural da Juventude e participa de novos projetos, como lives para o Sesc com o grupo Cia. de Maria, de Renata Mattar, com o espetáculo Lalai de Cantigas de Ninar e Brincadeiras Infantis de cinco países.
O artista possui uma ampla e diversa experiência, tendo como eixo comum a relação da arte com a moda, o vestuário e a tecelagem numa perspectiva de reaproveitar e ressignificar materiais. Formado em artes plásticas, especializou-se em moda e arte. Criou estampas para confecções e figurinos para peças teatrais; teve uma loja de moda e forneceu para brechós. Com a pandemia, tem feito trabalhos de artes visuais com retalhos de tecidos, bordados em vestuários e acessórios, e cria um acervo para brechó. Optou por não migrar seu trabalho e divulgação para o modo digital e mantém-se ativo com indicações e WhatsApp.
Autora de cinco livros de poesias. Em 2016 criou a AREIA inutensílios, onde uniu o gosto por balangandãs e sua poesia, transformando em colares poemas para levar no peito. Lançou o disco 37 GRAUS - poesia em vinil, projeto que se desdobrou também em show e sarau. Na pandemia lançou C A N I N A N A, um novo livro de poemas e o podcast LITHERATÓRIO. No graffiti, desenvolve sua pesquisa artística desde 2007, onde descostura dores e agonias com muita força e personalidade, cria seu universo onde tudo se torna possível, seu absurdismo. POEMATEMÁTICO é sua pesquisa que une poesia e artes visuais
O artista transita entre os universos da música instrumental, da improvisação, da canção popular, das trilhas sonoras e da dança. Desenvolve trabalhos ligados ao ensino de música e à divulgação da História e Linguagens da Música Popular Brasileira.
Com o início da pandemia, propôs-se uma pausa criativa e uma volta aos estudos. Desde então, tem se dedicado à criação e realização de novos projetos, caso de Momentos e Heterológica (ambos contemplados pelo ProAC). Também lançou um novo disco.
Estela já havia trabalhado intensamente como videoartista. Lirinha toca guitarra e também trabalha como roadie. Na pandemia, Estela aprofundou seu trabalho com videoarte e curtas-metragens. Lirinha, que no mesmo período passou a explorar a música como atividade profissional, tornou-se seu parceiro na composição de trilhas sonoras. Juntos, criaram o espetáculo Born to be na Live - Selfish Câmera, em cartaz no YouTube.
Bobby Baq tem como raiz de seu trabalho a palavra e a poesia, que acabam desembocando em ramificações como poemas feitos para serem lidos em silêncio nos livros, poemas performáticos / cênicos / spoken words, poemas acompanhados de colagens, oficinas de poesia, escrita de dramaturgia e orientação dramatúrgica para jovens no projeto espetáculo das fábricas de cultura, videopoemas e outras coisas mais.
Na pandemia, migrou para plataformas digitais a sua oficina POESILÊNCIO, descobrindo outras interações. Deu continuidade às suas colagens, que ilustram sua poesia, e está em processo de um novo livro. Bobby é autor dos livros:” NÓDOA”, NÉBULA”, “suspensivos”, “Eu findo mundo”.