A Lua observada sobre as práticas da Astronomia Ancestral não descreve apenas a viagem de um pequeno Planeta sobre o Universo, a Órbita da Lua era descrita por aquelas culturas com todos os detalhes, acompanhada no seu passo a passo, co-criadora do Espaço-tempo da Terra, a Lua é o seu Satélite. A Lua, a pequena companheira da Terra, ambas na companhia do Sol, descrevem nas suas Órbitas sobre diferentes Planos Orbitais, movimentos de Translação e Rotação. Uma dinâmica articulada entre ambas, que está na origem de Ciclos e Alinhamentos , no Espaço, no Tempo e na Natureza.

Os Ciclos das Marés, Lunações e Eclipses são algumas manifestações naturais da Lua, que a vida sobre a superfície da Terra pode observar e experimentar. Ciclos explicados meticulosamente e de forma racional pelas culturas ancestrais, representados e explicados sobre estruturas matemáticas e geométricas presentes nos Calendários.

A Lua e a Terra, o paradigma da Cria e a sua progenitora espelhada no Céu, a pequena Lua que orbita em torno da Mãe Terra, que a acolhe com os seu Manto de Águas. É sobre a Luz Solar que a Lua e a Terra seguem iluminadas durante a viagem, uma mecânica que a 3 completa um verdadeiro retrato familiar, onde o Sol representa no Céu o arquétipo do Pai.

É surpreendente como a Astronomia Ancestral explica e descreve a Viagem da Terra, da Lua e do Sol, de forma integrada e rigorosa. Uma coreografia e um paradigma cósmico, criado e realizado no Espaço-tempo da Terra, onde as Órbitas e os Ciclos planetários, tecem padrões astronômicos cíclicos, perfeitos matemáticos e geométricos, ordenados, proporcionais e em harmonia. Uma relação astronômica no Espaço cientifica, que se reproduz também em modelos e arquétipos espelhados sobre padrões psíquicos, manifestados sobre a vida Natural da superfície da Terra. A viagem da Lua e da Terra no Espaço, e os eventos naturais na superfície da Terra não podem ser estudados ou observados de forma separada. Onde é difícil distinguir qual a influência da Lua sobre a Terra, e qual a influencia da Terra sobre a Lua, na Astronomia, na Ciência e na Espiritualidade, resultado da sua relação próxima, familiar e proporcional.