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"Vou matar nosso filho em sua frente, depois acabo com sua vida e, sem seguida, me mato!"
É o que a estudante de sociologia e microempreendedora, Rafaela Karine David da Silva, de 32 anos, diz ter ouvido de seu ex-companheiro durante uma madrugada em que ele passou horas engatilhando e desengatilhando sua arma de fogo. Terror psicológico que se fez presente após mais uma entre tantas agressões que sofreu ao longo do relacionamento.
Ao contrário do que muitos pensam, não há um estereótipo pré-definido quando a pauta é violência doméstica. Agressores não têm o mesmo rosto e estão por todas as partes, independentemente de classe social e/ou aparente temperamento. Assim como as mulheres, que, infelizmente, estão sim, todas vulneráveis às agressões.
Isto se comprova pelas características que a entrevistada do episódio de hoje apresentou:
Ela, a agredida, branca, dos olhos azuis e de família financeiramente estável;
Ele, o agressor, branco, tímido, calado, poucos amigos, jamais aparentou ser uma pessoa violenta.
Para imergir à essa história, assista agora mesmo ao 4º episódio do 'Aspas Invisíveis'.
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