Este trabalho surge da ânsia de levantar uma narrativa (crítica), direcionada à maneira como a arqueologia lida com questões relacionadas ao universo das sexualidades e identidades de gênero das sociedades pretéritas, fazendo uso de uma breve revisão bibliográfica, constando a origem dos estudos tanto na área quando em outras ciências humanas, que renderam como resultados, fortes bases para os estudos de gênero, não esquecendo a maneira como a arqueologia foi resistente à adesão destes estudos mais interpretativos. Citaremos também representações arqueológicas que são constantemente associadas ao campo dos sexos, além de casos que geraram intriga às pessoas envolvidas nas suas pesquisas, problematizando as perspectivas pelas quais a ciência arqueológica se edificou, por fim serão apontadas sugestões para que a relação da arqueologia com este âmbito se torne mais inclusiva e menos hegemônica.