
Mensagem compartilhada no culto online do dia 22 de março de 2020. Apoiamos todas as mobilizações de oração e intercessão por arrependimento. Cremos que essa seja uma palavra para nosso tempo. A questão é se temos clareza objetiva. A causa e finalidade dessa mensagem. Para que possamos compreender isso vale a pena lembrar da profecia de Malaquias 3:1. Essa palavra pode ter relevância para nossos dias a partir da visualização do paradigma sacerdotal profético messiânico. Samuel, nascido na esterilidade de Ana (Graça), dedicado ao sacerdócio, foi o profeta que ingiro Davi como Rei, como testemunho messiânico. Um novo tempo é inaugurado com o nascimento de João, filho da estéril Isabel, de linhagem sacerdotal, profeta que batizou o Messias e o apontou como o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Essa paradigma sacerdotal profético messiânico para se apresentar nos últimos dias, como cenário da volta do Messias, filho de Davi, Rei do Reino de Deus. Quem poderá suportar o seu reino?
Malaquias é fundamental para mudar nossa perspectiva, transportarmos do ponto de vista antropocêntrico, que intercede, com jejuns e orações para que algum mal não mais o aflija, para o ponto de vista teocêntrico, voltando nossos olhos para a viva esperança da sua volta. O texto lembramos: "O Senhor que buscamos e ansiamos certamente virá!" (vv.2). O que buscamos e ansiamos não é um sonho, vago, distante, utópico, subjetivo ou mitológico. É uma realidade!
Da mesma forma que ascendeu ao Céu, ele voltará. Essa perspectiva traz sentido a essa mensagem, e nos coloca diante de um questionamento definidor: "Quem suportará a sua vinda? Quem permanecerá em pé diante da sua presença?"(vv2). Ele vira em santidade, como fogo para purificar seus sacerdotes (vv3), que serão declarados limpos moralmente e cerimonialmente, aptos prestar serviço agradável a Deus. (Levítico 11-15).
A questão que não quer calar é: "Quem suportará seu julgamento?" (vv5). O profeta declara que os arrogantes serão julgados (4:1) e o “sol da justiça se levantará” para os justos (4:2,3). A vinda do reino afetará a todos os homens, e seu dará fim à era presente e inaugurará uma era futura. A mensagem de João Batista era: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”, o reinado e domínio do Rei juiz e libertador. "Arrependam-se porque o Reino de Deus está próximo”. A mensagem é que o Reino está para pronto para chegar e precisa ser bem recebido. Quem está pronto para recebe-lo?
Essa mensagem de arrependimento é uma mensagem de Reforma. George Ladd em sua teologia do Novo testamento diz: "A pregação de João a respeito do Reino antecipou o cumprimento da expectativa encontrada no Antigo testamento em uma dupla direção, Deus agirá em seu poder real para a salvação dos justos e para o julgamento dos ímpios”.
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