
Prejuízo, palavra assustadora.
Quando se tem um negócio, a expectativa de lucro é uma constante no dia a dia do empreendedor.
A preocupação com o valor das despesas e custos toma conta de tal forma que não há espaço para mais nada na mente do empresário.
Tudo se resume em "quanto está dando de lucro".
E na maioria das vezes, não importa nem mesmo analisar se o lucro existente é, de fato, o lucro que o negócio seria capaz de gerar, porque tudo que importa é o lucro.
Assim, enquanto as contas estão "no azul", tudo bem.
Mas, e quando o resultado muda de cor?
Entrar no "vermelho" tira a tranquilidade e os nervos ficam à flor da pele.
E é nesse momento que surge a pergunta: Como trazer a empresa do Prejuízo para o Lucro?
Bom, a primeira coisa que você deve saber é que Prejuízo e Lucro são inerentes à qualquer atividade empreendera.
Da mesma forma, é importante entender que Prejuízo não é o carrasco da empresa, assim como o Lucro não é abonador das atitudes inconsequentes do administrador.
Nessa premissa, a resposta tem como base as seguintes providências:
(i) identificar as causas do Prejuízo; e
(ii) combater os males do negócio.
Na identificação das causas, não pode haver emoção, pois que é a razão que deve guiar a pesquisa.
O combate precisa ser rigoroso, totalmente apartado de sentimentalismo, para que o cérebro tenha total liberdade de prover ações que favoreçam a empresa.
Não se espante se a pesquisa identificar como causa pessoas do seu relacionamento pessoal e, até mesmo, a sua própria pessoa.
Jamais se esqueça que todos os gastos devem corresponder à atividade, isto é, aos objetivos do seu negócio.
Será que você não está confundindo os gastos necessários a atividade empresarial com seus gastos pessoais?
A empresa é uma organização econômica com fins lucrativos, mas não é mantenedora dos sócios/acionistas.
O pró-labore faz jus ao trabalho do administrador, mas o valor determinado não deve prescindir a capacidade econômica da empresa.
Não tente manipular o resultado das causas, nem insista em enganar a si mesmo.
Lembre-se: antes da pessoalidade está o empreendimento.
Então, após identificar os gargalos do seu negócio, tome as decisões necessárias para conter as perdas e otimizar as receitas.
Não perca tempo em dimensionar o prejuízo (até porque isso não mudará o resultado), nem se estresse em estipular a meta de lucro (porque isso só contribuirá para o estresse).
Se preocupe em estudar o ambiente do seu negócio, em dar o seu melhor e, principalmente, em não repetir os erros.
Desta forma, você será capaz de conhecer os seus limites e saberá como gastar melhor as suas energias.
Um grande abraço.