Esse é o último episódio da leitura comentada do livro “A morte ê um dia que vale a pena viver!” . Gratidão profunda pelo sim que eu dei para esse projeto e por cada pessoa que receber essas palavras de bençãos!

Com amor,

Cris Reis

“Você pratica a vida que merece viver?” ACQA

“A porta fechada,

A chave,

A porta aberta.

Liberdade.

E a janela é um exílio para olhos que sonham”!

ACQA

“ Perigo

Quando a raiva se transforma em ódio.

Quando o medo se transforma em covardia.

Quando a tristeza se transforma em amargura.

Quando a calma vira indiferença.

Quando viver se transforma em morrer.”

ACQA

“ Penso na espiritualidade como um eixo que faz com que eu me movimente na relação comigo mesma, com a minha vida, na relação com o outro, na relação com a sociedade, com o Universo, com a natureza e com Deus!” (ACQA)

“ Em um contexto no qual as pessoas não têm a chance de perceber que estão vivas, o cheiro característico da morte está presente. Mas, onde a morte está de verdade, a VIDA se manifesta.” (ACQA)

“Para estar ao lado de alguém que está morrendo, precisamos saber como ajudar a pessoa a viver até o dia em que a morte dela chegar. Apesar de muitos escolherem viver de um jeito morto, todos têm o direito de morrer vivos. Quando chegar a minha vez, quero terminar a minha vida de um jeito bom: quero estar viva nesse dia.” (ACQA)

Quando dizemos que nos sentimos plenos é porque estamos com o pensamento, o sentimento, a atitude e o corpo, todos juntos, no mesmo lugar, ao mesmo tempo. Estar ao lado de alguém que se aproxima da morte pode ser um momento de plenitude na nossa vida, algo que ocorre rápida e fugazmente. A morte, do outro ou nossa, será uma rara, ou até única, experiência de estarmos verdadeiramente presentes na nossa vida. (ACQA)

A compreensão do processo de morrer facilita muito a vida de quem está cuidando. Quando sabemos o que está acontecendo, temos condição de conduzir aquele processo de maneira natural e de perceber a morte também de maneira natural. (ACQA)

“ E é só pela consciência da morte que nos apressamos em construir esse ser que deveríamos ser.” (ACQA)

A experiência do tempo diante do processo de morrer escancara o que eu faço com meu tempo de vida!

“ Os cuidados paliativos vão muito além dos cuidados centrados na doença. De um lado, profissionais de saúde especializados em servir pessoas; de outro, pessoas especialistas em si mesmas, precisando ser servidas. Isso se traduz em um círculo genuíno, em que a ciência e o humanismo se congraçam.” (José Carlos Safi)

Leitura comentada : “A morte é um dia que vale a pena viver” da Dra Ana Cláudia Quintana Arantes (ACQA), publicado em 2022, pela editora Sextante.

Nesse episódio fizemos a leitura das páginas 42 a 50.

“ Cheguei à conclusão de que tudo o que estava fazendo pelos meus pacientes, por minha família, por meus amigos era uma imensa, enorme, pesada e insuportável hipocrisia. Nesse dia fui tomada de uma fortaleza e uma paz que eu jamais imaginei que morassem em mim. Desse dia em diante eu teria a certeza de estar com os pés no meu caminho: posso cuidar do sofrimento do outro porque estou cuidando do meu. “

(P. 50)

“ Verdades (In) absolutas

Aqui se faz, aqui quase se paga.

Aqui se dá, aqui quase sempre se pede.

Num outro tempo, quase sempre se recebe.

Nunca é tempo demais, jamais.

Sempre é quase um instante, talvez agora mesmo.

Não é possível perder o que te pertence. Ás vezes, pode.

Um dia, eu jamais desisto. Nunca”

(Ana Cláudia Quintana Arantes - ACQA)

Nesse episódio, a Dra Ana Cláudia conta como escolheu fazer medicina e como foi o seu contato com o sofrimento humano.

“A consciência da morte é a maior realizadora de sonhos que existe.”

Nesse episódio a Dra Ana Claudia conta como assumiu o que faz na vida: “Eu cuido de pessoas que morrem!”