As capitais Belém e Manaus reúnem oito das 20 favelas mais populosas do Brasil, num contexto onde igarapés poluídos se misturam com habitações e vias de estrutura precária. Além do abandono do estado e das consequências do aquecimento global, esses moradores convivem com o estigma da marginalização em diferentes níveis, revelando um episódio distópico de uma realidade amazônica.
Contribuem para o episódio a assistente social e mestra em sociologia Silvia Adriana Lima Corrêa, o professor de sociologia na UFAM, Luiz Antonio, e o jornalista Kevin Liniker.
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Uma lei aprovada sem diálogo e com máxima agilidade no Pará colocou em risco um tradicional e bem-sucedido sistema de educação em regiões remotas. A medida controversa mobilizou indígenas, professores, ribeirinhos e quilombolas, que travaram um embate histórico com o político mais influente do Norte do Brasil, o governador Helder Barbalho.
Contribuem para o episódio o professor indígena Patrick Lobato Borari, a professora da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e doutora em história, Wanda Alexandrino, e o professor da Universidade Federal do Pará (UFPA) e doutor em antropologia, Márcio Couto Henrique.
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O Igarapé Água Branca é tido como o último igarapé urbano limpo de Manaus. Além do trabalho para preservá-lo, o jornalista Jo Farrah volta às origens para explicar a influência espiritual do ayahuasca, através da congregação no Santo Daime, como força motriz para o despertar de uma consciência ambiental. Neste episódio, mergulhamos na descrição da prática religiosa e do delírio e devaneio proporcionados pelo chá de origem ameríndia, na perspectiva do pesquisador amazonense Janderson Brito.
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Fenômeno natural, as cheias dos rios na Amazônia têm atingido extremos nos últimos 12 anos. A frequência tem chamado a atenção de cientistas, que já consideram os registros consequência da ação humana, por meio do aquecimento global. De acordo com o geólogo e pesquisador em geociências Marco Oliveira, a tendência é que as grandes cheias se naturalizem com o tempo.
Também colaboram com a incidência de alagamentos em Manaus, por exemplo, o histórico de aterramentos em igarapés e a falta de políticas públicas voltadas à habitação. Colaboraram com esses elementos históricos os pesquisadores Otoni Mesquita e Gisella Vieira.
A foto do avatar deste episódio é de Márcio Melo.
Na Manaus metrópole do novo milênio, a violência atribuída às galeras ofuscava a condição de miséria das periferias e virava espetáculo nos programas policiais. Mas a luta pela sobrevivência e afirmação em meio ao caos se encarregou de ressignificar o termo galeroso.
Participam do episódio a jornalista Kátia Brasil, o professor, poeta e ativista Rojefferson Moraes e o fotógrafo e universitário Alonso Júnior.
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Das brigas de bairros para as discotecas, adolescentes de Manaus promoveram uma rivalidade sangrenta nos 90. Superdimensionada pela mídia, ela foi estendida à violência cotidiana de uma cidade em explosão demográfica e transformada em adjetivo para personificar as figuras periféricas da metrópole recém-formada: indígenas e caboclos.
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A possibilidade de mediação entre sociedade e natureza de forma sustentável tem terreno promissor na Amazônia, mas o dinheiro só circula efetivamente onde a produção é homogênea. A continuidade do episódio revela em que patamar chegou o Comércio Ribeirinho, a experiência da produção de maniva na comunidade de Tracuateua da Ponta, no Pará, e a verba que pode(ria) ser aplicada no estímulo à bioeconomia.
O episódio tem a participação do presidente do Memorial Chico Mendes, Adevaldo Dias, a gerente de cantina do Comércio Ribeirinho da Resex Médio Juruá, Quilvilene Cunha, o pesquisador do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade do Pará (NAEA-UFPA), Harley Silva, o geógrafo e mestre em planejamento e desenvolvimento, Arthur Cruz, e a gerente de portifólio do Instituto Escolhas, Jaqueline Ferreira.
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A reunião de ex-seringueiros da isolada zona rural de Carauari, no Amazonas, despertou uma consciência coletiva que conduziu comunitários antes explorados pra autonomia de um modelo econômico próprio. O sistema dá dignidade a pessoas que vivem a 52 horas da cidade mais próxima e se adequa ao que pesquisadores apontam como melhor alternativa para a Amazônia: a bioeconomia bioecológica.
O episódio tem a participação do presidente do Memorial Chico Mendes, Adevaldo Dias, o economista, pesquisador do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade do Pará (NAEA-UFPA) e professor do programa de pós-graduação em Economia da UFPA, Francisco de Assis Costa, e o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Economia da UFPA, Danilo Araújo Fernandes.
Foto na capa do episódio: Quilvilane Cunha.
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O avanço da direita é um fenômeno notável no Brasil e no mundo. À sua maneira, a região Norte segue a cartilha, mas os votos nas eleições para a Câmara dos Deputados nos últimos 20 anos chamam a atenção pelo encolhimento da esquerda, além da média nacional. Neste episódio, o secretário executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini, o cientista político da Universidade Federal do Amapá, Ivan Henrique de Mattos e Silva, a economista da Educação e pesquisadora da FGV, Tassia Cruz, e o agora ex-deputado federal pelo PT do Amazonas, José Ricardo, analisam a representação e os desafios da região na nova Legislatura em Brasília.
Foto na capa do episódio: Pedro França / Agência Senado
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Na mitologia ou na história, o açaí se estabelece na Amazônia como alimento abundante aos que têm pouco. É onde o consumo tem um significado que vai além da simples nutrição. Com a globalização e as novas regras sanitárias de preparo, a frequência desse rito vem reduzindo nas mesas da população mais pobre. Ainda assim, tomar açaí permanece como costume amazônico único, agora com a memória afetiva de tempos mais simples. Colaboraram pra esse episódio a pesquisadora e psicóloga Soraya Souza, o bibliotecário Murilo Fonseca, a jornalista e pesquisadora Jéssica Botelho e os produtores Helisselvh Mariano e José Fonseca de Oliveira, atuantes em Codajás.
Na trilha sonora você ouve Sabor Açaí, de Nilson Chaves e Joãozinho Gomes; Lundu Marajoara, do Arraial da Pavulagem; e Tema do Matriarcado, da Guitarrada das Manas.
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Desde o primeiro contato com os não indígenas, os Puruborá perderam o território, foram usados como recompensa e mão de obra nos seringais e chegaram ser considerados extintos. Mas graças à resistência de uma de suas anciãs, o povo resiste em um terreno que virou aldeia às margens da Rodovia BR-429, em Seringueiras, Rondônia. Reconhecidos já no Século XXI pela Funai, eles agora lutam pela manutenção da cultura e demarcação do território a partir das habilidades acadêmicas e políticas desenvolvidas pela atual geração.
Esse episódio usa as seguintes músicas como trilha:
Bleak House - Biology Slides
LJ Kruzer - Chantiers Navals 412
Podington Bear - Bountiful e Up Up Up
Vitus Von Degen - Black Gloves
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Há vários perfis de garimpeiros pelo Brasil, mas o motivo que mantém por séculos a corrida predatória pelo ouro costuma ser o mesmo. Pelo olhar daqueles que atuam à margem da lei e dos estudiosos da prática, esse episódio busca entender o perfil de quem escolhe o garimpo como meio de obter renda - e, se tiver sorte, enriquecer subitamente. Colaboram o jornalista André Cabette Fábio, autor do livro 'Reinvenção do Garimpo no Brasil', e o diretor do Observatório da Mineração, Maurício Angelo.
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O ano é 2022, mas a frente de colonização da Amazônia vive um de seus episódios mais intensos. Como resultado disso, foram 939 conflitos e 28 assassinatos no campo no ano anterior, de acordo com levantamento da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Nos embates pela posse da terra, fazendeiros e grileiros, favorecidos econômica e politicamente, expulsam, ameaçam e matam seringueiros, indígenas, posseiros, dentre outras populações que têm na terra muito mais que um patrimônio, mas um meio de vida. Testemunhas dessa tensão pelo lado mais frágil, a indígena Eva Canoé, em Rondônia, e o agricultor do Seringal Entre Rios, no Amazonas, Fernando Alves, revelam em detalhes a situação das zonas de conflito. O episódio também tem um olhar do geógrafo e assessor da Associação de Seringueiros de Rondônia, Joadir Luiz, sobre a permissividade do Estado, a análise macro de Josep Iborra Plans, coordenador da CPT, e um apanhado histórico da defensora pública Andreia Macedo Barreto, sobre o papel da justiça e do poder público perante a situação.
A exploração de uma enorme jazida de sais de potássio em Autazes, Amazonas, ameaça comunidades indígenas Mura, que há duas décadas tentam - sem sucesso - demarcar o território. Mesmo com o direito de consulta reconhecido pela Justiça, o povo sofre com a pressão política e as promessas de desenvolvimento econômico na região por parte do Estado e da mineradora Potássio do Brasil. Enquanto isso, impactos ambientais descritos no próprio estudo de viabilidade da construção de uma mina reconhecem riscos sociais e ambientais a cerca de 600 pessoas que vivem da caça e pesca no local.
Maior reserva extrativista do Brasil, a Verde para Sempre, no Pará, nasceu e resiste graças à luta de comunitários que perceberam o valor da floresta em pé, seja para própria sobrevivência, seja para o bem de toda a sociedade. Ameaçados pela pressão de madeireiras, eles relatam as dificuldades em manter o modo de vida sustentável. Essa luta pela preservação da floresta é problematizada também pelo engenheiro florestal Saymon Pontes, o secretário executivo do observatório do Manejo Florestal Comunitário e Familiar, Alisson Castilho, e a cientista social pela Universidade Federal do Pará, Edma Moreira.
Tempo é dinheiro. E, pensando bem, ele também é vida. Foi com esse mantra que José Aguiar Paulo Monteiro criou o barco expresso e transformou viagens que duravam dias em poucas horas. Um legado que revolucionou o transporte fluvial no maior rio do mundo, o Amazonas, e diferente de outros momentos históricos, nasceu de mãos amazônidas. O episódio 'A revolução do expresso' resume a trajetória dos modais em torno do navegar amazônico e marca a estreia da segunda temporada do Afluente.
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Em 2022, mais vozes da Amazônia. Estreia no dia 14 de fevereiro.
O que aconteceu de mais importante envolvendo Covid-19, meio ambiente e política no Acre, Rondônia, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá e Tocantins em 2021. Para cada estado, um jornalista atento aos principais fatos da região. O debate marca a estreia do canal do Afluente no YouTube. Inscreva-se lá para acompanhar novos conteúdos a partir de 2022: https://www.youtube.com/channel/UCTH72u0b6kcDaZp9wpsP54g.
Enriqueceram a retrospectiva com informações dos estados os jornalistas Adison Ferreira (PA), Lailton Costa (TO), Luiza Nobre (AP), Vanessa Vieira (RR), Quetila Ruiz (RO), Bruno Tadeu (AM) e Aline Nascimento (AC).
O Afluente volta com a segunda temporada em 2022. Acompanhe nossas redes sociais para anúncios de novidades e futuros episódios.
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Até lá!
O surgimento de casos suspeitos de rabdomiólise, provável consequência da doença da urina preta no Amazonas e Pará, mexeu com a dieta do nortista, que tirou o peixe do cardápio com medo de contrair a doença. A consequência disso foi um impacto direto ao mercado do pescado, levando prejuízos a pescadores, feirantes e distribuidores. O risco de contaminação, os efeitos da doença e a crise do mercado do peixe entram em pauta no 15º episódio, que encerra a primeira temporada do Afluente.
Nele você ouve relatos do doutor em Ciências pelo Departamento de Medicina na disciplina de Nefrologia; Pedro Paulo Gattai Gomes, do jornalista Gabriel Ferreira, repórter da Amazônia Real; do pescador João Medeiros, do feirante Luiz Carvalho e da empresária Celia Gouveia, além de trechos de reportagens da TV Diário, Canal Uol e Mirante Rural.
A reportagem da Amazônia Real citada no episódio está aqui: https://amazoniareal.com.br/surto-da-urina-preta-prejudica-pescadores-no-amazonas/
Cerca de 150 povos estão em situação de isolamento no mundo, sendo 130 deles na Amazônia Ocidental e 118 em território brasileiro. O antropólogo Lino João de Oliveira Neves dedicou 42 anos de estudos voltados aos povos indígenas da Amazônia, sendo os 15 últimos especificamente às populações isoladas. Um isolamento que, conforme ressalta Lino, é político, frente a um país violento e patrimonialista. O pesquisador da Universidade Federal do Amazonas é o entrevistado do 14ª episódio do Afluente.