Do Sertão do Ceará a Marrocos... de Jimmy Slyde a Frida Khalo... dos trupés ao tap dance! Este foi um dos papos mais doidos e maravilhosos que já tive na vida!

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Ela se apresenta telegraficamente: "Sou Valéria Pinheiro, atriz, coreógrafa e gestora cultural. Sigo na busca de produção de alegria nos fazeres transversalizados de arte, seja impulsionada pelos vetores da tradição ou da contemporaneidade. Sou essa antena parabólica fincada em terras de sertão."

Arrisco dizer que, se ela fosse se apresentar em toda extensão e profundidade de sua vivência e obra, teríamos aqui uma enciclopédia em vez de um post. Sua estrada enraíza-se no nordeste brasileiro, vestindo o #tapdance mas extrapolando-o sem pudor em direção aos lugares da performance e do pensamento que seu coração aponta. Uma de minhas mestras maiores, referência intelectual e, por que não dizer, madrinha do Projeto Ilha!

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Mais sobre Valéria Pinheiro em:

Twitter @valtaper

Insta @valeriapinheiroabcvata

http://www.teatrodasmarias.com/

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A série Sementes de Tap se dedica ao mestres do #sapateado brasileiro. São entrevistas cuja "curadoria" é nada menos do que arbitrária: profissionais que já voavam com seu sapateado pelo Brasil a fora quando eu era um sapateador em formação apenas, e que, através de sua atividade junto à comunidade sapateadora brasileira, cuidaram do solo onde finquei raízes e possibilitaram o meu devir - e o de tantos outros - dentro do tap. Essas pessoas têm um lugar muito especial em meu coração e em meu imaginário!

Raízes... bueno. Tap é CULTURA PRETA ESTADUNIDENSE. Eis a primeira e indispensável reflexão sobre o tema. E no entanto, cada rizoma, cada micélio que se forma e se espalha a partir desta raiz original é indispensável à subsistência de todo o ecossistema. Sou hoje capaz de falar em Jimmy, Buster, Robinson, LeGon, Mills e tantes outres graças à minha profe, aqui em Porto Alegre, que me botou um sapato no pé. A mesma que me disse que uma planta que se destaca da raiz... morre.

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