
Neste episódio, compartilho uma reflexão inspirada no poema Ecce Homo, de Paulo Henriques Britto, e em seu poderoso diálogo com o livro homônimo de Nietzsche. A poesia, escrita antes da explosão das redes sociais, segue mais atual do que nunca ao abordar a exaustiva tarefa de manter aparências em um mundo obcecado pelo “parecer”.
A partir dessa leitura, trago uma conexão direta com as finanças pessoais: o alto custo — emocional e financeiro — de sustentar um estilo de vida que não corresponde à nossa realidade. Falo sobre como essa busca por validação afeta não apenas o presente, mas compromete o futuro de milhares de pessoas, inclusive daquelas com alta renda.
No fim das contas, talvez o maior luxo hoje seja a autenticidade: consumir por escolha e não por carência de aprovação, viver com coerência e cuidar do futuro como um verdadeiro ato de amor-próprio.
Dê o play e reflita comigo: será que você está parecendo ser... ou ousando ser?