
Imagine um abismo: de um lado, uma constelação de jovens brilhantes, inovadores, mudando o mundo; do outro, ummar de apatia, onde milhões sequer tentam navegar. Como a geração mais preparada da história convive com tantos “nem-nem” à deriva?
Este episódio não é sobre julgar, e sim investigar. Vamos ao epicentro: a família. Jovens extraordinários não surgem ao acaso; são forjados, não mimados. Crescem em casas onde “não” é “não”, onde a responsabilidade é alicerce e a frustração vira adubo de resiliência. São filhos de pais que assumiram a missão mais difícil: educar, não apenas prover.
No outro extremo, muitos que hoje definham na apatia são produto de uma educação permissiva: pais que, na ânsiade serem amados, abdicam da autoridade e trocam limites por vitrine de felicidade. O resultado? Adultos sem musculatura emocional para encarar a vida.
Antes de reclamar da “geração apática”, pergunte-se se ela não é fruto de uma péssima educação familiar. Se os pais não educam, a vida cobra com juros elevados. Quer entender por que e como agir?
Ouça agora.