opostos ou parceiros?
Existem muitas formas de interpretar e se relacionar com o silêncio, assim como muitos tipos de silêncios. Assim mesmo, no plural.
Esse episódio é um convite para você escutar com mais atenção e cuidado seu silêncio, ou melhor, seus silêncios.
Engenheiros do Hawai não mentiu quando disse: “a dúvida é o preço da pureza, e é inútil ter certeza”.
Sempre que eu ouvia essa música me perguntava o que eles entendiam como “a dúvida”, já que na minha vida como um todo fui levada a acreditar que dúvidas são um mau sinal, indicam que você pode estar perdida. Mas na letra deles ela é vista como o “preço da pureza”, então será que as dúvidas já não são uma espécie de respostas? E que na verdade “estar perdida” é inevitável?
Bom, deixo aqui com vocês as minhas dúvidas e não prometo respostas para elas. Um pouco mais à frente nesse episódio espero que você tenha chegado até as suas próprias perguntas e conclusões.
“Tudo que fazemos é levado por um mar de infinitas possibilidades.” Essa é uma frase do premiado filme “Tudo em todo lugar ao mesmo tempo”, mais uma produção que denuncia uma angústia compartilhada coletivamente: o que seríamos se não fôssemos nós? Onde estaríamos se não estivéssemos aqui? Para onde seríamos levadas se nossas escolhas fossem outras? Diferentes das que fizemos até agora?
Muito da nossa vida é definido a partir das nossas escolhas, e das consequências geradas por elas. Pensar nisso parece trazer sempre um peso a mais pra tudo, mas, ao mesmo tempo, se isso é algo do qual não podemos escapar, é melhor que a gente aprenda a nadar nesse mar de possibilidades.
Com quantos anos você descobriu que a sua "melhor versão" talvez não seja possível de alcançar?
Nesse episódio apresento a vocês uma nova forma de olhar para essa tal versão que tanto falam por aí (e que mais parece lenda urbana), e como podemos mudar um pouquinho nossa perspectiva nessa jornada de busca pela autenticidade e realização.
Nesse episódio Yasmin Martins tem como convidada Thatiana Andrade e juntas elas conversam sobre os diversos aspectos que envolvem o processo de se tornar e se ver como pessoa adulta.
Por notarem a presença constante desse tipo de diálogo em suas rotinas entenderam que talvez seja um tema de interesse coletivo. Esse episódio é um papo entre duas amigas e psicoterapeutas muito empenhadas em discorrer sobre as miudezas da existência humana e as complexidades de cada fase da vida.
Passamos a vida buscando formas de permanecer no que é satisfatório, prazeroso, estimulante. Talvez de uma maneira ingênua nos esquecemos que todas essas experiências iluminadas convivem bem de perto com as que parecem sombrias, estranhas, erradas. A frustração é um fato do qual tentamos escapar de todas as formas, mas será esse o melhor caminho para aprender a lidar com nossas dualidades?
Bom, você aceita o meu convite para refletirmos juntas sobre isso?
De alguma forma acreditamos coletivamente em uma ideia bem maluca de que podemos ser suficientes para tudo e todos. Sabe aquele papo de coach que diz que “basta querer”? É só se esforçar mais um pouquinho, vamos lá. Eu vejo que a intenção pode até ser carregada de motivação e incentivo, mas o efeito que isso surte acaba sendo catastrófico dentro de nós. Talvez seja o momento de refletir sobre o que realmente cabe a nós, sobre e tudo aquilo que vai muito além do que podemos controlar ou imaginar.
Clarice Lispector acertou muito quando disse: “Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso — nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro”.
Mas agora eu me pergunto: será que em alguns momentos não é necessário se desfazer para estar inteira novamente?
Apesar de comumente enxergamos a vida a partir de uma ótica linear - começo, meio e fim - onde as nossas experiências parecem ser seguidas de outras, nem sempre as coisas acontecem assim. São vários os finais e começos pelos quais passamos ao longo do tempo, e eles são capazes de mudar profundamente a maneira como vivemos.
Na tentativa de sermos autossuficientes, sacrificamos relações e momentos importantes. Enquanto seres sociáveis somos atravessades e atravessamos uns aos outros o tempo todo, e para lidar com isso de uma forma saudável é importante trabalharmos nossa AUTONOMIA.
Nesse episódio eu e minha melhor amiga, Thati Andrade (@psithatiandrade) conversamos sobre o mito da autossuficiência e a importância da autonomia.
Aperta o play e entre nesse papo com a gente!
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Nesse episódio eu convidei a Bianca Mayumi (@psi.bianca), que é uma psicóloga e amiga querida, para conversar sobre mulheres e relacionamentos.
Infelizmente, é muito comum nos perdermos em relações, e isso precisa ser conversado e problematizado, não somente no âmbito emocional, mas também como uma questão de gênero.
Aperte o play e aproveite essa conversa maravilhosa que tivemos para pensar em como você se sente e se os tópicos que abordamos fazem sentido para você.
Com carinho, Yas.
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O medo de ser vulnerável está diretamente ligado ao medo de sentir.
Dentro da nossa complexidade humana, não podemos nos limitar ao desejo de estabilidade, linearidade. Somos atravessades por diversos estímulos o tempo todo.
Nesse episódio quero te convidar para uma reflaxão sobre vulnerabilidade e força. Aperte o play a aproveite para viajar para dentro de si.
Com carinho, Yas.
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