
O texto apresenta o manifesto da TDA, um coletivo de arquitetura que defende a tese de que "Tudo é estrutura", posicionando-a como o ato essencial e ético da prática arquitetônica. Eles argumentam que a estrutura não é meramente um sistema técnico, mas sim a maneira de pensar e criar a arquitetura, emergindo como a lógica a partir da qual o espaço e a forma são gerados, em oposição à busca por espetáculo na arquitetura contemporânea. A TDA adota um método circular que integra projeto, obra e academia, valorizando a honestidade material e a economia de meios como inteligência e responsabilidade ética em um contexto de esgotamento planetário. Influenciados pelo contexto paraguaio e pela sabedoria Guarani, eles buscam uma dignidade estrutural onde a beleza surge da coincidência entre necessidade, técnica e reflexão, entendendo a arquitetura como um processo vivo e em transformação.