Fernando Haddad é um dos políticos mais empenhados nas conversas para a formação de uma chapa em 2022 com Geraldo Alckmin como vice de Lula. Seu esforço tem um motivo concreto: para Haddad, a falta de alianças com partidos de centro foi elemento central para a sua própria derrota na última eleição presidencial, contra Jair Bolsonaro. "Não podemos repetir 2018. O Brasil não vai aguentar quatro anos com um inconsequente, um genocida no poder. Então nós temos que pavimentar um segundo turno já." Haddad acredita que é possível forjar um pacto entre os partidos de oposição para restituir ao Brasil os princípios democráticos e a soberania nacional. Mas isso não o impede de alfinetar aliados como o PSB, que tem feito exigências para receber Alckmin, e Ciro Gomes, que lembra em seus discursos a corrupção nos governos petistas. E alerta: "As pessoas de esquerda, de centro esquerda, superestimam um pouco a nossa força. Nós temos muito o que avançar. Para a gente ter a metade da Câmara, a gente precisava ter 257 parlamentares. Nós não temos metade disso."
All content for A Malu tá ON is the property of O Globo and is served directly from their servers
with no modification, redirects, or rehosting. The podcast is not affiliated with or endorsed by Podjoint in any way.
Fernando Haddad é um dos políticos mais empenhados nas conversas para a formação de uma chapa em 2022 com Geraldo Alckmin como vice de Lula. Seu esforço tem um motivo concreto: para Haddad, a falta de alianças com partidos de centro foi elemento central para a sua própria derrota na última eleição presidencial, contra Jair Bolsonaro. "Não podemos repetir 2018. O Brasil não vai aguentar quatro anos com um inconsequente, um genocida no poder. Então nós temos que pavimentar um segundo turno já." Haddad acredita que é possível forjar um pacto entre os partidos de oposição para restituir ao Brasil os princípios democráticos e a soberania nacional. Mas isso não o impede de alfinetar aliados como o PSB, que tem feito exigências para receber Alckmin, e Ciro Gomes, que lembra em seus discursos a corrupção nos governos petistas. E alerta: "As pessoas de esquerda, de centro esquerda, superestimam um pouco a nossa força. Nós temos muito o que avançar. Para a gente ter a metade da Câmara, a gente precisava ter 257 parlamentares. Nós não temos metade disso."
#29 - Juma Xipaya: Não adianta dar dinheiro à causa indígena e se eximir da responsabilidade climática
A Malu tá ON
43 minutes 16 seconds
3 years ago
#29 - Juma Xipaya: Não adianta dar dinheiro à causa indígena e se eximir da responsabilidade climática
Uma das principais lideranças indígenas na COP 26, Juma Xipaya ficou conhecida entre ambientalistas quando se engajou no movimento contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte e denunciou casos de corrupção entre os próprios indígenas e a empresa responsável pela usina. Desde então, ela se tornou a primeira cacica do médio Xingu, foi ameaçada de morte, sofreu um envenenamento e se refugiou no exterior. Mas voltou e hoje está à toda. Em Glasgow, ela deixou seu recado não só para Jair Bolsonaro, mas também para os governos estrangeiros. “Não adianta colocar dinheiro nas organizações indígenas e se eximir da responsabilidade climática”, diz ela. Nesse episódio, Juma fala do apelo do bolsonarismo entre os indígenas, do sofrimento provocado pela Covid nas aldeias e de como enfrentou o machismo para se tornar líder do seu povo.
A Malu tá ON
Fernando Haddad é um dos políticos mais empenhados nas conversas para a formação de uma chapa em 2022 com Geraldo Alckmin como vice de Lula. Seu esforço tem um motivo concreto: para Haddad, a falta de alianças com partidos de centro foi elemento central para a sua própria derrota na última eleição presidencial, contra Jair Bolsonaro. "Não podemos repetir 2018. O Brasil não vai aguentar quatro anos com um inconsequente, um genocida no poder. Então nós temos que pavimentar um segundo turno já." Haddad acredita que é possível forjar um pacto entre os partidos de oposição para restituir ao Brasil os princípios democráticos e a soberania nacional. Mas isso não o impede de alfinetar aliados como o PSB, que tem feito exigências para receber Alckmin, e Ciro Gomes, que lembra em seus discursos a corrupção nos governos petistas. E alerta: "As pessoas de esquerda, de centro esquerda, superestimam um pouco a nossa força. Nós temos muito o que avançar. Para a gente ter a metade da Câmara, a gente precisava ter 257 parlamentares. Nós não temos metade disso."