Fernando Haddad é um dos políticos mais empenhados nas conversas para a formação de uma chapa em 2022 com Geraldo Alckmin como vice de Lula. Seu esforço tem um motivo concreto: para Haddad, a falta de alianças com partidos de centro foi elemento central para a sua própria derrota na última eleição presidencial, contra Jair Bolsonaro. "Não podemos repetir 2018. O Brasil não vai aguentar quatro anos com um inconsequente, um genocida no poder. Então nós temos que pavimentar um segundo turno já." Haddad acredita que é possível forjar um pacto entre os partidos de oposição para restituir ao Brasil os princípios democráticos e a soberania nacional. Mas isso não o impede de alfinetar aliados como o PSB, que tem feito exigências para receber Alckmin, e Ciro Gomes, que lembra em seus discursos a corrupção nos governos petistas. E alerta: "As pessoas de esquerda, de centro esquerda, superestimam um pouco a nossa força. Nós temos muito o que avançar. Para a gente ter a metade da Câmara, a gente precisava ter 257 parlamentares. Nós não temos metade disso."
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Fernando Haddad é um dos políticos mais empenhados nas conversas para a formação de uma chapa em 2022 com Geraldo Alckmin como vice de Lula. Seu esforço tem um motivo concreto: para Haddad, a falta de alianças com partidos de centro foi elemento central para a sua própria derrota na última eleição presidencial, contra Jair Bolsonaro. "Não podemos repetir 2018. O Brasil não vai aguentar quatro anos com um inconsequente, um genocida no poder. Então nós temos que pavimentar um segundo turno já." Haddad acredita que é possível forjar um pacto entre os partidos de oposição para restituir ao Brasil os princípios democráticos e a soberania nacional. Mas isso não o impede de alfinetar aliados como o PSB, que tem feito exigências para receber Alckmin, e Ciro Gomes, que lembra em seus discursos a corrupção nos governos petistas. E alerta: "As pessoas de esquerda, de centro esquerda, superestimam um pouco a nossa força. Nós temos muito o que avançar. Para a gente ter a metade da Câmara, a gente precisava ter 257 parlamentares. Nós não temos metade disso."
#17 - Luiza Frischeisen: o estrago que Augusto Aras, o omisso, causa à democracia
A Malu tá ON
37 minutes 53 seconds
4 years ago
#17 - Luiza Frischeisen: o estrago que Augusto Aras, o omisso, causa à democracia
O Brasil vive um tumulto institucional provocado por declarações e ameaças do presidente da República contra a própria democracia. Mas a única pessoa que pode agir para pará-lo, o procurador-geral Augusto Aras, finge que não tem nada a ver com a história. Neste episódio do A Malu Tá ON, a conversa é com Luiza Frischeisen, que poderia estar no lugar de Aras se Bolsonaro tivesse respeitado a tradição e escolhido o mais votado (no caso, a mais votada) na eleição dos procuradores da República para a chefia do Ministério Público. Subprocuradora com 55 anos de idade e mais de 30 de carreira, Luiza diz que o Supremo só está sendo tão ativo porque Aras não cumpre seu papel. E explica a diferença entre liberdade de expressão e o discurso de ódio, que levou à prisão o ex-deputado Roberto Jefferson. “A liberdade de expressão é fundamental para a democracia, mas a democracia também precisa se defender de atos antidemocráticos.” Fã de soul e de música brasileira, Luiza indica uma trilha sonora para embalar os dias de hoje: a interpretação de Ney Matogrosso para Bloco na Rua, de Sérgio Sampaio.
A Malu tá ON
Fernando Haddad é um dos políticos mais empenhados nas conversas para a formação de uma chapa em 2022 com Geraldo Alckmin como vice de Lula. Seu esforço tem um motivo concreto: para Haddad, a falta de alianças com partidos de centro foi elemento central para a sua própria derrota na última eleição presidencial, contra Jair Bolsonaro. "Não podemos repetir 2018. O Brasil não vai aguentar quatro anos com um inconsequente, um genocida no poder. Então nós temos que pavimentar um segundo turno já." Haddad acredita que é possível forjar um pacto entre os partidos de oposição para restituir ao Brasil os princípios democráticos e a soberania nacional. Mas isso não o impede de alfinetar aliados como o PSB, que tem feito exigências para receber Alckmin, e Ciro Gomes, que lembra em seus discursos a corrupção nos governos petistas. E alerta: "As pessoas de esquerda, de centro esquerda, superestimam um pouco a nossa força. Nós temos muito o que avançar. Para a gente ter a metade da Câmara, a gente precisava ter 257 parlamentares. Nós não temos metade disso."