Por enquanto, neste episódio especial, reflito em voz alta, na esperança que alguém me oiça, sobre as inspirações por detrás do podcast, deixando-vos aqui sugestões para o vosso (des)confinamento.

Lembram-se da nossa primeira conversa? A maternidade já se metamorfizou para parentalidade, dos pais e das mães, ninguém fique para trás.E parece que não há dúvidas, as instituições só devem conhecer um local para estar: ao lado. Curiosos?

Talvez a época de confinamento traga diferentes novidades mas, sinceramente, tal como nos dias cinzentos de hoje, a realidade de há umas semanas, neste aspeto, não era diferente.Já falámos de semântica, mas será que são as palavras que ditam a ordem do dia, ou seremos nós? Os meus convidados não sabem do que falei em episódios anteriores, mas ouçam com atenção, até parece que falamos todos em conjunto…As perguntas podem ficar por responder mas a vontade de mudar, não.

”Não é chique falar de feminismo” mas na discórdia surgem os sonhos e as maravilhas que a sociedade pode alcançar.

Quando convido amigos para jantar, fica sempre implícito o que dizia a música “Traz outro amigo também”.O Luís Silva apresenta-se como Físico mas irão ouvir que é muito mais.

Sento-me à conversa com a Céu Mateus, economista, a sua investigação tem como principais temas a avaliação económica das tecnologias de saúde, medição de eficiência, equidade e qualidade de vida mas como a própria admite, não estudo essa área mas posso me pronunciar enquanto Mulher e enquanto cidadã.

O episódio de lançamento do podcast A Culpa é Delas conta com a convidada Ana Pereira de Andrade. Uma mulher sem rótulos.

Sentaste-te num café, enquanto sopras a bica que já te queimou a boca na primeira tentativa começas a ouvir a conversa da mesa do lado. Enquanto ouves os dois amigos percebes duas coisas: estão a falar de igualdade de género e embora se digam ambos feministas não estão em tudo de acordo. O que fazes? Continuas a ouvir. O A Culpa é Delas não é um podcast sobre feminismo.O A Culpa é Delas é o Feminismo. A visão plural. Saindo do bicho papão e das piras de soutiens para explorar de forma incauta como sob uma palavra recaem diferentes olhares sobre equidade de género.