
Para ser correcto o nome devia incluir "com um pouco de Edgar Morin". Parece que a Isabel interrompeu a leitura do livro do Rui com a sua sugestão, e o resultado foi descobrirem como o livro de um filósofo de 104 anos se entrelaça tão bem com o livro de um escritor com metade da sua idade, à data em que o livro foi escrito.
O livro chama-se "As identidades assassinas" e é tremendamente atual e pertinente tendo em conta o momento que estamos a viver no mundo.
Amin tem atualmente 73 anos, vive em França há 50, é libanês e é francês e é muitas mais coisas ao mesmo tempo, e traz um olhar muito acutilante e sensato sobre os movimentos de pessoas e a forma como nos relacionamos uns com os outros e com os lugares.
Quando se pergunta a Amin Maalouf se se sente mais libanês ou mais francês, ele responde: «O que me torna eu mesmo e não outra pessoa é que estou na estrema de dois países, duas ou três línguas, várias tradições culturais. É precisamente isso que define a minha identidade. Seria eu mais autêntico se amputasse uma parte de mim?
Disponível em português nas livrarias habituais.